Alguns dias atrás, assistindo a live de um CEO de uma grande seguradora, me chamou a atenção quando ele afirmou que seguro nada mais é do que uma “transferência de risco”.
Ou seja, no entendimento dele.
Eu contrato o seguro do meu carro, casa, empresa, carga, etc. Pago o prêmio e a seguradora assume o risco total de minhas eventuais perdas. Transfiro a minha responsabilidade sobre meus bens para eles.
Excelente negócio!
Mas, esse termo “transferência de risco” me deixou intrigado e comecei a pensar se essa definição é assim tão verdadeira. Será isso mesmo???
Lembrei da minha juventude, quando saia de carro a noite com os amigos e sempre procurava por um local seguro para estacionar e, não raro pago, sempre alguém perguntava:
-Tu não tens seguro??? Então por que pagar estacionamento??? Deixa na rua, se roubarem a seguradora paga!!!!!
E eu logo respondia:
-Óbvio que tenho mas, e o tempo para receber a indenização ??? E se quebrarem um vidro para roubar meu cd player (os mais jovens não vão entender do que estou falando) ou, se arrobarem o porta malas para roubar o estepe …… A lista de riscos é bem extensa.
Diante deste discurso eles acabavam me dando razão e até colaborando com o pagamento do estacionamento.
Esse simples exemplo serve apenas para ilustrar porque eu não concordo com a afirmação que “seguro é uma transferência de risco”. Esses riscos a qual me refiro não são cobertos em nenhum tipo de apólice disponível no mercado.
Por isso, acho que é mais assertivo afirmarmos que, “seguro é uma divisão de risco”, onde a seguradora assume a maior parte.
Explico. Não existe seguro no mundo que cubra 100% do prejuízo ocasionado por um sinistro.
No caso do automóvel furtado ou roubado, aqueles bens de uso pessoal que estão no interior do veículo não serão restituídos, também não serão ressarcidos o tempo para refazer todos os documentos, as ligações para bloqueio cartões de crédito, aquele pertence na qual existe um apego sentimental, e o pior deles, o trauma emocional que fica depois de passar por uma situação de violência e estress.
Então por que fazer seguro?
Para garantir que a maior parte do prejuízo seja ressarcida, imagine você na calçada, parado, assistindo aquele bem que você penou para comprar, investiu todas as suas economias para dar de entrada e, ainda financiou o saldo em 36 meses, se indo nas mãos de um bandido? Qual o tamanho deste sentimento de perda que fica?
Além da cobertura contra roubo, furto e colisão, ainda temos as demais de danos a terceiros, vidros, faróis, retrovisores, para choques, os acidentes pessoais as assistências (chaveiro, eletricista, borracheiro, etc) que só são lembradas nos momentos de emergência e mais, algumas seguradoras diferenciadas já disponibilizam o serviço de motorista da rodada para quando você tomar umas a mais e não puder voltar dirigindo para casa.
Por isso que existe o dito popular “seguro morreu de velho” ou “seguro foi feito para não ser usado” pois, por melhor que ele tenha sido feito, por mais completo que tenha sido contratado, sempre fica um prejuízo, uma perda, nem que seja a dor do trauma.
Então, valorize seu corretor de seguros e sua seguradora, são eles que, nos momentos difíceis de perda estarão ali para lhe orientar e amparar financeiramente.
Aqui na Luber nós estamos prontos e disponíveis para lhe auxiliar na contratação de seu seguro e do seu lado para lhe orientar nos momentos de emergência.
